segunda-feira, 14 de maio de 2012

Jose Maria Eça de Queirós

Filho natural do magistrado José Maria de Almeida Teixeira de Queirós e de Carolina Augusta Pereira de Eça, foi registrado como filho de mãe desconhecida e viveu até os dez anos na casa dos avós paternos, apesar de os pais terem se caso após seu nascimento.
Estudou no Colégio da Lapa, na cidade do Porto até o seu ingresso na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em 1861. Tratava-se de um momento em que a Universidade fervilhava e seus vários de seus colegas de curso também alcançaram destaque na inteligência portuguesa da época, como Teófilo Braga e Antero de Quental. Nessa época publicará seus primeiros textos, num total de dez artigos que serão reunidos em "Prosas Bárbaras".
Iniciou a carreira de advogado em Évora, em 1867, mas logo seguiu para Lisboa, onde colaborou na redação de "A Gazeta de Portugal" e integrou os debates literários que se intitularam "Cenáculo". Em 1871, participou das Conferências Democráticas do Cassino Lisbonense, com uma palestra intitulada "A Nova Literatura ou o Realismo como expressão de Arte".
Ingressando na carreira diplomática em 1870, serviu em Havana, Bristol (Inglaterra) e finalmente em Paris, onde se casou e pôde se dedicar com maior empenho à literatura. Datam da década de 70 as obras que iriam consagrá-lo, como "O Crime do Padre Amaro" (1875) e "O Primo Basílio" (1878), mas grandes obras foram escritas também nas décadas seguintes, como "A Relíquia" (1887), "Os Maias" (1888) e "A Ilustre Casa de Ramires"; 1900.
Além disso, postumamente, vieram a público outras obras, entre as quais "A Cidade e as Serras" (1901), "Alves & Cia. (1925) e "A Tragédia da Rua das Flores" que, a pedido do autor, só foi publicado 80 anos após a sua morte.
Thalita Moraes

O crime do Padre Amaro

Trata do romance entre Amaro e a jovem Amélia, que surge num ambiente em que o próprio papel da religião é alvo de grandes discussões e a moralidade de cada um é posta à prova. Enquanto a trágica história de amor se desenvolve, personagens secundários travam instigantes debates sobre o papel da fé.
Eça de Queirós terá aproveitado o fato de ser nomeado administrador doconcelho de leiria  para aí durante seis meses, conhecer e estudar aquele que seria o cenário de O Crime do Padre Amaro, uma obra que mais de cem anos depois mantém o interesse de diferentes gerações .
Com a chegada de um novo pároco à cidade, o mesmo passa a frequentar a casa de Amélia. Ambos nutrem uma paixão que não pode ser consumada devido a batina. A solução encontrada foi o encontro as escondidas. Esse caso resulta numa gravidez inesperada, que é a causa da morte de Amélia. Após sua morte, Amaro vai embora da cidade, mas não abandona a batina.
Thalita Moraes

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Mary Shelley_Autora

 Mary Wollstonecraft Godwin nasceu em 1797 e faleceu em 1851 deixando apenas um filho e várias obras publicadas, porém, é geralmente lembrada por uma única obra de grande sucesso intitulada ; Frankenstein.
  Mary Shelley era filha de Mary Wollstonecraft, considerada uma das primeiras feministas e que, infelizmente, morreu dez dias após o nascimento da filha.Ela ficou conhecida pela publicação das obras " A Reivindicação dos Direitos da Mulher (1792)" e " Os Erros da Mulher". O pai Mary Shelley, William Godwin, era jornalista, escrirot e teórico anarquista, considerado o precursor da filosofia libertária.    
  Segundo a história , Mary e Percy Shelley, Claire Clairmont e Lord Byron estavam em mais um ade suas reuniões quando Byron propôs a Mary que escrevesse a mais terrível história que pudesse. Encorajada por Percy, um ano depois Mary publicaria sua obra intitulada "Frankenstein, ou Moderno Prometeus" (título completo) .
  Ao contrario do que muitos podem afirma, Frankenstein não e uma história de terror.
  Algumas obras de Mary Shelley foram "Faulkner" (1937), "Mathilde"(publicada em 1959), "Lodore" (1835), "Valperga" (1823) e "O úlitimo Homem"   (1826), considerado pela critica como sua melhor obra e que teve grande influência sobre a ficção científica.

                                                                               Thaymara Cardoso